A 3ª edição do "Pocando no ES" nos presenteou com uma experiência incrível: A visita a uma aldeia indígena! Visitamos a Aldeia Piraquê-Açu, da tribo Guarani, em Aracruz. Conhecemos a aldeia temática que tem lá, ouvimos histórias, almoçamos e assistimos a uma apresentação de canto e dança emocionantes!
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De acordo com o site da Prefeitura, Aracruz é o único município capixaba que possui índios aldeados no Espírito Santo. São duas etnias: Guarani e Tupinikim, distribuídas em 9 aldeias - 4 Guaranis e 5 Tupinikins.
Os Índios Guaranis vieram do sul do Brasil na década de 60 e mantêm até hoje suas características como: a língua, religião, artesanato e suas manifestações culturais. Já os Tupinikins, remanescentes do município de Aracruz, perderam algumas de suas características devido ao contato com o homem branco, porém mantiveram os grupos culturais como referência da sua cultura.
As aldeias indígenas aracruzenses são:
- Caeiras Velha
- Boa Esperança (Tekoá Porã)
- Irajá
- Comboios
- Pau Brasil
- Piraquê-Açu (Peixe Grande)
- Três Palmeiras (Boapy Pindo)
A Aldeia Piraquê-Açu está localizada na Rodovia ES-010, próxima a ponte de Santa Cruz e é a menor de todas em extensão territorial com 50,5 ha e também a menos povoada. Conta, em sua maioria, com famílias Kaiowá, da tribo Guarani.
Os Índios Guaranis vieram do sul do Brasil na década de 60 e mantêm até hoje suas características como: a língua, religião, artesanato e suas manifestações culturais. Já os Tupinikins, remanescentes do município de Aracruz, perderam algumas de suas características devido ao contato com o homem branco, porém mantiveram os grupos culturais como referência da sua cultura.
As aldeias indígenas aracruzenses são:
- Caeiras Velha
- Boa Esperança (Tekoá Porã)
- Irajá
- Comboios
- Pau Brasil
- Piraquê-Açu (Peixe Grande)
- Três Palmeiras (Boapy Pindo)
A Aldeia Piraquê-Açu está localizada na Rodovia ES-010, próxima a ponte de Santa Cruz e é a menor de todas em extensão territorial com 50,5 ha e também a menos povoada. Conta, em sua maioria, com famílias Kaiowá, da tribo Guarani.
Eu mencionei no post anterior que fiquei muito feliz com essa visita, pois nunca havia entrado numa aldeia antes - o máximo foi uma visita à Aldeia Indígena Boa Esperança, mas só conheci os artesanatos que ficam à beira da ES 010.
Chegamos na aldeia pelo Rio Piraquê-Açu, pois estávamos retornando do passeio de escuna. Fomos direto pra aldeia temática - construída para servir de cenário de dois filmes e uma novela - "Como a Noite Apareceu" em 2009, com + de 100 índios no elenco - e o longa-metragem "O Eremita", escrito e produzido por Roobertchay Domingues, pai do ator Chay Suede, que faz sua estreia como diretor de cinema.
Fomos muito bem recepcionados pelo Cacique Karaí-Peru (Pedro) e seu filho Karaí-Mirim (Rodrigo - que é Guia de Turismo, formado no Museu do Índio no RJ e também em SP). Inicialmente eu dei um giro pela aldeia temática (vejam o último vídeo!), pois fiquei impressionando com sua estrutura - demais, pessoal, parecia até que estávamos num filme de verdade! Depois da gravação dos filmes, ela foi mantida justamente para exploração do turismo na região e geração de renda para a tribo.
Todos ficamos maravilhados com a aldeia e os índios - muito simpáticos, receptivos, amantes da natureza e HUMANOS! Sinceramente, me deu tristeza em lembrar o que fizeram e ainda fazem com os índios no decorrer da história do nosso País... lamentável!
O Cacique Karaí-Peru nos contou um pouco sobre a história de sua tribo, expressou seu descontentamento com o
Agora imaginem vocês: uma aldeia que a 5 meses está aberta à visitação e recebe grupos de escolas, não tem saneamento básico. Compreensível, não é, afinal são apenas 5 meses... e o pior de tudo é que ao expor uma situação como essa, fica naquele famoso jogo de empurra-empurra: A Prefeitura coloca a culpa no Governo do Estado, que por sua vez, devolve a culpa, ou então responsabiliza a União.
Bom, voltemos a falar de coisas boas: além do turismo, outra fonte de renda da aldeia é a fabricação de artesanatos como: chocalhos, cestas, pauzinho de cabelo, colares, dentre outros.
Depois de conhecer um pouco da aldeia, fomos servidos pelos índios com um delicioso almoço! Conhecemos o Inhambi, uma comida típica indígena - massa feita com trigo, caldo e frango. Tinha também feijão, arroz, macarrão e carne de panela - e tudo estava bom demais, viu? ;-)
Finalizamos nossa visita assistindo a uma apresentação de canto e dança - o que emocionou a todos! Segundo o Cacique, a canção falava sobre o relacionamento dos índios com o sol, as matas e seu lamento com a degradação do meio ambiente.
Os 2 vídeos abaixo mostram um pouco sobre a apresentação, sendo que o 2º vídeo foi uma compilação que eu fiz dos stories do Instagram feitos no dia. Espero que vocês gostem!
Enfim, pessoal, recomendo essa visita a todos! Saímos de lá muito sensibilizados com o exemplo deixado pelos índios em relação ao amor cuidado que precisamos ter com a natureza que nos cerca - tema muito importante para ser transmitido às próximas gerações!
Como chegar:
Siga em direção ao norte, rumo a Aracruz pela ES-010. Após passar a ponte sobre o Rio Piraquê-Açu, já em Aracruz, vire na primeira entrada à esquerda.
Visitação e Contato:
As visitas são feitas diariamente, sendo agendadas previamente com o Cacique Pedro.
Tel.: 27 99606-2754
Enfim, pessoal, recomendo essa visita a todos! Saímos de lá muito sensibilizados com o exemplo deixado pelos índios em relação ao amor cuidado que precisamos ter com a natureza que nos cerca - tema muito importante para ser transmitido às próximas gerações!
Como chegar:
Siga em direção ao norte, rumo a Aracruz pela ES-010. Após passar a ponte sobre o Rio Piraquê-Açu, já em Aracruz, vire na primeira entrada à esquerda.
Visitação e Contato:
As visitas são feitas diariamente, sendo agendadas previamente com o Cacique Pedro.
Tel.: 27 99606-2754
Antes de encerrar, um lembrete MUITO IMPORTANTE: ao visitar os pontos turísticos, não joguem ou deixem lixo nos locais. Ajudem a preservar o patrimônio natural que pertence a todos nós. O Meio Ambiente e o Terra Capixaba agradecem!